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Ela

Ela

Roberto Liebgott
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Ela

Era tarde, lá fora apenas os sons da noite – cães, insetos e alguns carros que passeavam.

Deitado, me dirigi ao sono para saber se logo ele viria, pois havia cansaço em meu corpo.

Debochado sentou-se na cama e riu, desdenhando de minha vontade.

Sentei-me ao lado dele, mas nada lhe disse, apenas fiquei ali, no escuro, vendo o nada.

Foi quando ela me chamou a atenção e balbuciou: escreva sobre o agora!

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Sorri para ela, foi quando mergulhou em meus pensamentos e juntos, eu e a poesia, desdenhamos do sono.