Na defesa da vida e dos territórios, mobilização contra o Marco Temporal será feita no centro de Porto Alegre
Na quarta-feira, dia 07, haverá o julgamento, pelo STF, do RE 1.017.365, que discutirá a nefasta tese do marco temporal e os direitos originários. Os povos indígenas e seus aliados mobilizam-se, em todo o país e também no exterior, pedindo justiça e dizendo não ao marco temporal. No Rio Grande do Sul os povos já ocuparam avenidas e rodovias contra essa tese genocida.
Na quarta-feira, se tem a previsão de um importante ato, no centro de Porto Alegre, para dizer à população e ao STF que o julgamento deve respeitar os direitos constitucionais, assegurando, aos povos indígenas, quilombolas e demais comunidades tradicionais, seus direitos originários sobre as terras.
As delegações indígenas vão se concentrar, a partir das 11h, do dia 07 de junho, em frente ao Mercado Público, no Largo Glênio Peres.
A mobilização vem sendo articulada pelas comunidades indígenas da região metropolitana de Porto Alegre – Kaingang, Mbya Guarani, Xokleng e Charrua com apoio do CEPI, Comissão Yvyrupa, Arpinsul, CAPG, instituições, organizações e entidades que se colocam ao lado dos povos indígenas.
Vamos todos juntos nessa luta pela vida, pela terra e contra o marco temporal.
Roberto Antônio Liebgott é missionário do CIMI - Conselho Indigenista Missionário, atuando na região Sul do Brasil.