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Eu e a Lua

Eu e a Lua

Roberto Liebgott
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Esperta, luminosa como nunca, tornou-se dona da noite.

Irradiava claridade e beleza sob o manto infindo de estrelas.

Harmonizou a escuridão protagonizante de todas madrugadas.

Ria para os debaixo, como se pretendesse expressar compaixão e consolo.

Parecia conhecer todas as alegrias, prazeres, angústias, dores e dissabores.

E, naquele momento de luz tão intensa, era eu que ali estava a admirá-la.

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Desejos de paz e gratidão despontaram num íntimo instante, somente meu e dela.

Deixei-a, me abriguei em casa e ela seguiu pela imensidão do espaço celestial.