Perdão
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Bíblico, judaico, cristão, jurídico, ou aquele da amizade, do sentimento de caridade e albergado pelo esquecimento.
Há o perdão entre irmãos e irmãs, pais e mães, que se dá através do afeto, ou relacionado à simpatia e afinidades.
Existe o perdão convencionado pela generosidade, que, em geral, absolve equívocos, erros, fatos fortuitos – desde que sem maldade.
Têm-se o perdão concedido mediante arrependimento profundo, todavia não diminui o mal praticado.
Há o perdão da penitência, ofertado por um confessor, porém, não detém conteúdo reparador, não elimina as consequências futuras.
Instituiu-se o perdão vinculado a uma pena imposta judicialmente, que, em geral, nunca abranda a crueldade.
O perdão não é subterfúgio à violência, não redime o tirano e a tirania, o ódio, a tortura e o torturador, a intolerância, o racista e o racismo, o machismo, a homofobia, a exclusão, a fome provocada, o genocida e o genocídio.
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Roberto Antônio Liebgott é missionário do CIMI - Conselho Indigenista Missionário, atuando na região Sul do Brasil.