No Rio Grande do Sul, comunidade Guarani se posiciona contra o Marco Temporal
Na Tekoa Mbya Guarani Jatai’ty, de Cantagalo, Viamão/RS, houve atividades escolares e manifestações contra a tese do Marco Temporal nesta semana e pela defesa dos direitos originários dos Povos Indígenas do Brasil.
Aproxima-se a data do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal/STF, do Recurso Extraordinário – 1.017.365 – de repercussão geral, através do qual, se discute a tese do marco temporal e os direitos originários dos povos indígenas, expressos na Constituição Federal, Artigo 231.
As comunidades estão apreensivas e convidam a todos e todas a se somarem nas mobilizações pedindo, aos ministros do STF, que julguem esse processo tendo como parâmetro a Constituição Federal e não os grupos econômicos de grileiros, garimpeiros, fazendeiros, mineradoras e outros predadores dos territórios e do meio ambiente.
Não ao Marco Temporal! Demarcação Já!
Assista a fala da liderança:
Veja mais imagens – (Fotos: Roberto Liebgott/Cimi Sul)
Roberto Antônio Liebgott é missionário do CIMI - Conselho Indigenista Missionário, atuando na região Sul do Brasil.