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Guarani e Kaiowá fazem nova retomada em Amambai, no Mato Grosso do Sul, e são alvos de ataques na manhã desta quarta-feira (25)

Guarani e Kaiowá fazem nova retomada em Amambai, no Mato Grosso do Sul, e são alvos de ataques na manhã desta quarta-feira (25)

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Conselho Indigenista Missionário – CIMI.

URGENTE! Na manhã desta quarta-feira (25), mais uma retomada foi alvo de ataques de policiais militares e fazendeiros: dessa vez, a violência foi contra os Guarani e Kaiowá, que estão no entorno da Reserva Indígena de Amambai, em Mato Grosso do Sul. O episódio ocorreu logo após os indígenas retomarem parte do território na última madrugada (do dia 24 para o dia 25 de maio) – poucas horas depois.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) recebeu denúncias de lideranças Guarani e Kaiowá a respeito do caso. Por meio de fotos e vídeos, é possível ver cápsulas dos projéteis que foram lançados contra os indígenas e aviões de porte pequeno despejando substâncias químicas na região da retomada.
Indígenas da retomada em Amambai.

Amambai é mais uma reserva do Serviço de Proteção ao Índio (SPI) que não possui total demarcação, conforme os decretos da época. Por ser uma das comunidades mais populosas de Mato Grosso do Sul – a segunda mais populosa -, os indígenas tiveram que retomar um espaço com intensa presença do agronegócio, o que justifica os frequentes conflitos na região.

Por isso, solicitamos, com urgência, que o Ministério Público Federal de Ponta Porã e a Polícia Federal apurem o caso e tomem as devidas providências. É preciso impedir que ocorram novos atentados contra os Guarani e Kaiowá, basta de violência!

O Cimi seguirá acompanhando e apurando o caso.

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