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Oeste Catarinense faz ato regionalizado do 08 de março em São Miguel do Oeste/SC

Oeste Catarinense faz ato regionalizado do 08 de março em São Miguel do Oeste/SC

Claudia Weinman
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Organizações camponesas e urbanas de toda região Oeste catarinense, realizaram na manhã desta quarta-feira, 08 de março, data que marca a jornada de lutas das mulheres trabalhadoras, um ato regional na cidade de São Miguel do Oeste, interior de Santa Catarina.

Entre falas e canções, as intervenções e místicas demonstraram as denúncias contra todos os tipos de violências sofridas pelas companheiras, desde violações relacionadas ao racismo, ao genocídio das mulheres indígenas, a violência do capital, do agronegócio e de outros sócios do projeto de morte capitalista, que atuam com uma política de extermínio contra as juventudes empobrecidas, as pessoas LGBTQIAP+ e toda diversidade que luta historicamente por justiça e dignidade.

Foto: Claudia Weinman/A Fronte Jornalismo das Gentes.

A cidade de São Miguel do Oeste foi escolhida neste ano para a realização do ato regional por diversos motivos, destacando-se o simbolismo de uma cidade que é também berço de organizações, pastorais e movimentos sociais, populares, partidos políticos de esquerda que sempre repudiaram os ataques à classe trabalhadora explorada.

Desde o dia 02 de novembro, a cidade tem sido pauta mundial a partir de um gesto considerado por lideranças de diversos países, por embaixadas inclusive, como sendo uma referência ao nazismo. A cassação de mandato da vereadora Maria Tereza Capra (PT), a qual se pronunciou sobre o assunto em suas redes virtuais, é vista pelas organizações como injusta, criminosa e machista.

Após meses fora da cidade, Maria Tereza Capra retornou para São Miguel do Oeste neste 08 de março e falou sobre o contexto de perseguições e ameaças:

Foto: Claudia Weinman/A Fronte Jornalismo das Gentes.

Durante toda a manhã desta quarta-feira, as intervenções e cenas representadas evidenciam um Sul do Brasil que precisa mudar, para que  a referência sobre esse território não seja de uma continuidade histórica baseada na barbárie, na crueldade, no branqueamento e nas demais injustiças.

O ato também foi marcado por falas sobre os 40 anos de história e organização do Movimento de Mulheres Camponesas.

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Foto: Claudia Weinman/A Fronte Jornalismo das Gentes.

Assista a transmissão ao vivo com as intervenções: